O que é ESG e como ele impacta o Mercado Imobiliário

Este artigo abordará como o ESG impacta o mercado Imobiliário; nos últimos artigos temos abordado os indicadores que interferem no mercado imobiliário positivamente e negativamente; porém somente em um texto escrito no início de 2022 o meio ambiente foi citado, e foi explicitada a sua importância para o mercado imobiliário.

ESG (Enviromental Social and Governance)

ESG, “cuja definição aponta se uma empresa, projeto ou fundo é, além de financeiramente viável, responsável nas questões relacionadas à governança, ambiental, social e corporativa”

“Se até pouco tempo o conceito de investimentos sustentáveis e socialmente responsáveis eram vistos como uma tendência, ou um acessório de imagem, hoje sua real aplicação é fundamental na concepção, sobrevivência e crescimento de um negócio. Além do lucro e dos números do caixa, os critérios ESG estão determinando o potencial e o desempenho empresas e de todos os setores”.

Critérios ESG

“Os critérios ESG são três, a saber: 1) Práticas ambientais; 2) questões sociais; e 3) governança”.

  • Práticas ambientais: uso de matéria prima sustentável, emissão de carbono, descarte correto de lixo, poluição gerada no processo, redução do consumo hídrico, eficiência energética;
  • Questões sociais, relacionamento com sociedade, funcionários, comunidade afetada por suas atividades, diversidade e representatividade;
  • Governança: controle e direcionamento ético do negócio, liderança consistente, estrutura do conselho de administração prevenção às fraudes e corrupção.

Agenda da ESG para o Mercado Imobiliário e para as cidades

A importância da agenda da ESG para o mercado Imobiliário e para o desenvolvimento das cidades é devido à dados estatísticos apresentados em 1950 à 2020 em relação ao aumento de número de metrópoles com mais de dez milhões de habitantes, “em 1950 eram 2 cidades (Nova York e Tóquio), mas em 2020 já eram 32. De acordo com as pesquisas já realizadas até 2050, 70% da população viverá em cidades. Para construí-las e mantê-las, no entanto, é preciso, concreto, aço, ferro, mão de obra, gerando grandes impactos ambientais e sociais”.

“Além disso, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), indica que o setor de infraestrutura e construção civil responde por 38% das emissões de CO2 relacionadas a energia e consome quase 50% dos recursos naturais extraídos do planeta”.

Concluindo, o Mercado Imobiliário sendo um setores de serviço será igualmente afetado pelos efeitos produzidos no meio ambiente, de modo que quanto maior o número de empresas colaborarem com a agenda da PNUMA menores serão os danos causados no meio ambiente e consequentemente as populações que habitarem as cidades serão mais saudáveis.

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